Quando que o empresário deve retirar em relação ao faturamento

Quantos por cento o empresário deve retirar em relação ao faturamento?

Descubra o percentual ideal de retirada para manter a saúde financeira do seu negócio sem comprometer o crescimento da empresa.

Você sabe Quantos por cento o empresário deve retirar em relação ao faturamento? Entenda como calcular retiradas saudáveis e sustentáveis para o crescimento da sua empresa.

Uma dúvida muito comum entre empreendedores e sócios de pequenas e médias empresas é: “Qual o percentual ideal que posso retirar da empresa com base no faturamento?” Essa é uma pergunta essencial, pois a retirada descontrolada pode comprometer o capital de giro, gerar problemas tributários e prejudicar o crescimento do negócio.

Neste artigo, vamos responder a essa pergunta com uma abordagem prática e estratégica, considerando as principais variáveis: faturamento, lucro, tributos, gestão financeira e estrutura da sociedade. Também traremos dicas de empreendedorismo para ajudar você a tomar decisões financeiras mais seguras e sustentáveis.


Antes de tudo: não confunda faturamento com lucro

Um erro muito comum de quem está começando a empreender é acreditar que todo o dinheiro que entra no caixa (faturamento) pode ser usado livremente, inclusive para retiradas pessoais.

Faturamento é tudo o que a empresa recebe com vendas de produtos ou serviços. Já o lucro líquido é o que sobra depois de pagar todas as despesas, tributos, folha de pagamento, encargos e custos operacionais.

Logo, a retirada deve ser baseada no lucro, não no faturamento.


Quais são os tipos de retirada que um empresário pode fazer?

Antes de definir percentuais, é importante entender os dois principais tipos de retirada:

1. Pró-labore

É o valor mensal pago ao sócio-administrador como remuneração pelo seu trabalho. Essa retirada é obrigatória para quem exerce função ativa na empresa e sofre incidência de INSS e IRPF.

2. Distribuição de lucros

É o valor que pode ser dividido entre os sócios com base no lucro líquido apurado. Desde que haja escrituração contábil regular, a distribuição de lucros é isenta de Imposto de Renda na Pessoa Física.


Qual o percentual ideal de retirada?

Agora sim, a pergunta principal: quantos por cento do faturamento o empresário deve retirar?

Embora não exista uma regra fixa, boas práticas de gestão financeira sugerem os seguintes parâmetros:

Para o pró-labore:

  • De 1% a 5% do faturamento bruto, dependendo da lucratividade e do porte do negócio.

  • Exemplo: Se a empresa fatura R$ 100.000, um pró-labore razoável pode variar de R$ 1.000 a R$ 5.000, desde que caiba no orçamento da empresa.

Para a distribuição de lucros:

  • Somente após apuração do lucro líquido.

  • Muitos empresários distribuem de 30% a 50% do lucro líquido, mantendo o restante como reserva de capital, reinvestimento ou caixa de segurança.

  • Exemplo: Se o lucro líquido mensal for R$ 20.000, pode-se distribuir R$ 6.000 a R$ 10.000, e guardar o restante.

Essa estratégia garante que a empresa não fique sem recursos para honrar compromissos futuros ou aproveitar oportunidades de crescimento.


Como calcular com segurança?

A forma mais segura de definir os percentuais é com o apoio de uma contabilidade bem estruturada, que permita entender:

  • Margem de lucro da empresa;

  • Custos fixos e variáveis;

  • Planejamento tributário;

  • Necessidades de reinvestimento;

  • Fluxo de caixa e sazonalidade.

Empresas que não têm uma boa organização financeira acabam retirando mais do que podem e se prejudicam no médio e longo prazo.


Cuidado com a sociedade: alinhamento entre sócios é essencial

Se sua empresa é uma sociedade, é ainda mais importante definir por contrato:

  • O valor do pró-labore de cada sócio;

  • A periodicidade da distribuição de lucros;

  • A forma de reinvestimento dos resultados;

  • O que fazer em períodos de baixa lucratividade.

Conflitos entre sócios por causa de dinheiro são muito comuns e, muitas vezes, podem ser evitados com acordos bem documentados e comunicação constante.


Aspectos tributários das retiradas

Outro ponto essencial é o impacto tributário das retiradas:

  • O pró-labore deve ser informado na folha de pagamento e sofre incidência de INSS e IRPF, mesmo que a empresa esteja no Simples Nacional.

  • A distribuição de lucros, quando feita com base em lucro real e com contabilidade em dia, é isenta de imposto.

Por isso, planejar as retiradas ajuda a reduzir a carga tributária de forma legal. Muitos empresários acabam pagando mais impostos por não separarem bem os tipos de retirada.


Dicas de Empreendedorismo: como manter a saúde financeira da empresa

  1. Tenha metas claras: Defina um teto de retirada mensal, baseado em dados e não em vontades.

  2. Separe finanças pessoais e empresariais: Isso é essencial para manter o controle e a disciplina financeira.

  3. Mantenha uma reserva de emergência: Nunca retire 100% dos lucros. Guarde pelo menos 30% para imprevistos ou reinvestimentos.

  4. Revise suas retiradas regularmente: A cada trimestre, avalie se os percentuais estão coerentes com a realidade do negócio.

  5. Conte com profissionais: Um contador de confiança e um planejamento financeiro ajudam a evitar erros e prejuízos, A Realizar pode te ajudar clique aqui


Conclusão

A pergunta “Quantos por cento o empresário deve retirar em relação ao faturamento?” não tem uma resposta fixa, mas sim uma orientação estratégica: as retiradas devem ser sempre proporcionais à lucratividade e nunca ao simples volume de vendas.

Com uma gestão financeira bem estruturada, atenção aos tributos e um bom alinhamento entre sócios, é possível fazer retiradas regulares sem comprometer a estabilidade da empresa. E lembre-se: crescer com responsabilidade é melhor do que enriquecer rápido e quebrar depois.

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